De forma geral, por volta de seus 15 aos 17 anos, o jovem começa seu processo de escolha sobre o caminho que irá percorrer para a sua formação profissional. Alguns dão mais valor à faculdade, outros ao curso, e muitas vezes os dois aspectos são considerados. A reputação da instituição, a qualidade do ensino, a localização, custos, empregabilidade, infraestrutura e recursos oferecidos estão entre os fatores que mais influenciam a decisão.
As faculdades, portanto, precisam se antecipar a essas expectativas para atrair mais matrículas e muito além disso, precisam se empenhar em manter os estudantes engajados.
A pesquisa realizada em 2022 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) revelou que mais de 55,5% dos alunos que ingressam nas faculdades brasileiras desistem antes de completar seus cursos, enquanto o Mapa do Ensino Superior no Brasil de 2024 , do Instituto Semesp, aponta que apenas 17,7% dos alunos com idades compatíveis com o ensino superior estão cursando uma faculdade.
As pesquisas também apontam que a maior parte das desistências ocorre em instituições privadas e os principais motivos para essa evasão incluem dificuldades financeiras, falta de aderência às expectativas ou interesses dos alunos, problemas pessoais e familiares, carga de trabalho excessiva, baixa qualidade do ensino e consciência da baixa empregabilidade do curso ou faculdade no futuro.
O baixo engajamento do estudante universitário, além de estar diretamente relacionado às principais causas de abandono dos cursos, leva a desempenhos acadêmicos insatisfatórios, limita a inovação, prejudica o clima e a cultura da instituição e reduz as oportunidades de emprego, gerando lacunas na preparação para o mercado de trabalho e prejudicando estudantes e instituições de ensino.
Empregabilidade é um fator de valor para engajar o estudante universitário.
A empregabilidade oferecida pela faculdade é altamente valorizada pelos estudantes desde o momento da sua escolha, continuando a ser um fator essencial para a sua permanência no curso.
Confira alguns pontos que são decisivos para esse engajamento:
- 1. Expectativas de carreira: cursos com alta taxa de empregabilidade atraem mais estudantes, pois oferecem melhores perspectivas de trabalho após a conclusão.
- 2. Motivação: alunos tendem a se engajar mais em cursos que têm um mercado de trabalho promissor e que oferecem oportunidades de crescimento profissional.
- 3. Rede de contatos: cursos que possuem parcerias com empresas e programas de estágio aumentam a chance de os alunos se conectarem com o mercado de trabalho e atraem mais o interesse do universitário.
- 4. Reconhecimento do curso: a reputação da instituição e do curso em relação à empregabilidade pode influenciar a decisão do aluno em entrar, permanecer ou desistir da faculdade.
- 5. Desenvolvimento de habilidades: cursos que oferecem formação prática e desenvolvimento de habilidades demandadas pelo mercado tendem a manter os alunos mais engajados.
- 6. Desenvolvimento de competências digitais: em um mundo cada vez mais digital, a familiaridade com tecnologias é essencial. Cursos que enfatizam essas competências aumentam a confiança dos alunos para um futuro mais promissor.
- 7. Tecnologias: cursos que incorporam novas tecnologias garantem que os alunos estejam atualizados com as demandas do mercado, aumentando sua empregabilidade e seu interesse.
- 8. Competitividade: a utilização de softwares e equipamentos de ponta prepara os alunos para o ambiente de trabalho real, tornando-os mais competitivos.
- 9. Inovação e criatividade: a exposição a novas tecnologias estimula a criatividade e a capacidade de inovação dos alunos, habilidades valorizadas em diversas profissões.
- 10. Networking e colaboração: plataformas digitais e ferramentas colaborativas permitem que os alunos se conectem com colegas e profissionais da área, ampliando suas redes de contato.
- 11. Especialização: microcertificações permitem que os alunos se especializem em áreas específicas, tornando-se mais atraentes para empregadores.
- 12. Demonstração de habilidades: microcertificações também oferecem uma prova tangível das habilidades adquiridas, ajudando os alunos a se destacarem em processos seletivos.
Como podemos observar, de forma direta ou indireta, a revolução digital está presente nesses fatores e transforma não apenas a forma como vivemos e nos relacionamos, mas principalmente o trabalho e novas competências necessárias para ter sucesso em diversas áreas.
Diante desse panorama, é fundamental que as instituições de ensino superior revisem e atualizem constantemente seus currículos, preparando os alunos para um futuro tecnológico cheio de oportunidades, garantindo que seus graduados estejam aptos a enfrentarem os desafios do mercado e a se destacarem em suas carreiras.
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Ao incluir a implementação de tecnologias Apple na sua transformação digital, faculdades podem criar um ambiente de aprendizagem mais qualificado e personalizado, atendendo às expectativas e necessidades da geração atual de estudantes.
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