Desde o início da pandemia, muitas escolas têm sido obrigadas a tomar decisões apressadas, a fim de se adequar às mudanças de cenário. Aliás, processo que foi especialmente desafiador para instituições que ainda não estavam acostumadas ao uso de tecnologia no ensino. Pois, agora que a crise de saúde está mais controlada, é o momento de se dedicar a um planejamento escolar robusto para 2022.
O ano letivo atual ainda não terminou, é claro, mas a antecipação é sempre importante. Pensando nisso, hoje a Sejunta traz algumas dicas de pontos que devem ser levados em conta na hora de planejar o novo ciclo.
5 dicas para um planejamento escolar de sucesso
1. Analise os dados e o cenário
Todo planejamento deve ser construído sobre o que há de concreto, hoje. Logo, primeiro, deve-se observar o cenário atual da escola, procurando perceber o que está funcionando e o que precisa melhorar. Para tanto, é importante analisar diversos aspectos, desde dados financeiros até notas dos alunos, passando também pela satisfação dos pais e da equipe. Nessa etapa há a oportunidade de coletar sugestões da comunidade escolar. Isso pode ser feito através de entrevistas ou da aplicação de questionários.
2. Proponha melhorias
Depois de analisar todas as informações coletadas, é hora de projetar o que pode ser feito para solucionar os problemas encontrados. Assim, vale consultar exemplos de como outras instituições lidaram com a pandemia e de como estão se preparando para o ciclo de 2022. Ao fazer essa pesquisa, será possível perceber como grande parte dos cases de sucesso são de escolas que apostaram em tecnologia. Afinal, instituições que adotam o ensino tecnológico conseguem se adaptar muito mais facilmente às mudanças de cenário.
3. Faça um planejamento escolar com objetivos alcançáveis
Ao propor melhorias, automaticamente serão traçadas as metas de implementação e coleta de resultados. Porém, é essencial salientar que esses objetivos devem ser realistas, proporcionais à situação da escola. Isso vale para todas as áreas, inclusive para a adoção de tecnologia. Assim, é importante se inspirar em cases de sucesso, mas o projeto desenvolvido deve ser sob medida para sua instituição. Exemplo disso, no caso de investimento em tecnologia, é o número de dispositivos por aluno. Embora o ideal seja que cada estudante tenha o seu, a escola pode começar o projeto com uso compartilhado. E depois, com o tempo, vai ampliando a quantidade de equipamentos.
4. Elabore um cronograma
O planejamento escolar para o próximo ciclo letivo já deve prever a distribuição de eventos ao longo do ano. É o caso das férias, períodos de avaliação, semanas acadêmicas, atividades esportivas e culturais, etc. Além disso, quando se planeja implantar um projeto de tecnologia, é preciso reservar tempo antes do início das aulas para treinar a equipe. Logo, o ideal é desenvolver o projeto junto a uma empresa que dê esse suporte. É o caso da Sejunta, que oferece diversos cursos de formação continuada para professores, gestores e técnicos de TI.
5. Execute os planos
Por fim, chega a hora de colocar em prática o planejamento escolar desenvolvido. Isso, claro, será feito de forma gradual ao longo de todo o próximo ano. Porém, caso esteja previsto um investimento em tecnologia, essa etapa deve ser realizada com antecedência. Logo, agora é o momento de avaliar possibilidades, vantagens e valores. No caso da tecnologia educacional, é sempre muito importante prestar atenção ao Custo Total de Propriedade (TCO, na sigla em inglês) do projeto. Ou seja, não apenas o preço de aquisição de dispositivos, mas todos os gastos relacionados ao uso da tecnologia ao longo do tempo.
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Foto: iStock/Oleksii Didok