Conectar o aprendizado com a realidade do aluno nunca significou tanto como agora. Além dos contextos sociais e tecnológicos, que sempre estiveram presentes nessa afirmativa, hoje a necessidade do ensino se moldar ao estudante e suas atuais condições pedagógicas é de extrema importância.
A lacuna no aprendizado deixada pelo período de pandemia trouxe déficits preocupantes. Segundo o estudo “Perda de Aprendizagem na Pandemia”, da parceria entre o Insper e o Instituto Unibanco, estudantes brasileiros do Ensino Médio que tinham o índice de aprendizagem de 20 pontos na escala Saeb antes da pandemia (um número, inclusive, também não ideal) já haviam perdido 50% dessa proficiência em língua portuguesa e matemática no momento da realização da pesquisa, em 2021.
Mozart Neves, do Conselho Nacional de Educação, alerta que para recuperar essas perdas, que estão também presentes nas demais etapas da educação básica, é fundamental planejamento e foco para as aprendizagens essenciais dos anos letivos de 2020, 2021 e 2022, seguindo as diretrizes da BNCC. E que isso só será possível com a integração de novas tecnologias ao ensino presencial e a consequente preparação dos professores para este desafio.
Esse é um momento importante para a educação e a escola precisa de apoio para promover uma excelente recuperação, que respeite alunos e professores, por meio do melhor uso possível de recursos e ferramentas educacionais tecnológicas:
Personalização do ensino.
As avaliações diagnósticas mostraram às instituições que alunos tiveram diferentes níveis de aprendizagem nos últimos anos. Tecnologias que permitem a personalização do ensino, mesmo quando alunos compartilham os mesmos equipamentos, são importantes para que cada estudante tenha acesso a conteúdos específicos de acordo com a sua necessidade pedagógica.
Ferramentas colaborativas.
Um cenário educacional colaborativo, com a integração de alunos em busca dos mesmos objetivos, pode ser de grande ajuda para a recuperação de lacunas no aprendizado, inclusive de forma natural e espontânea. Considere sempre ecossistemas digitais que têm essa característica, onde suas funcionalidades de colaboração oferecem muito mais oportunidades de inovação no ensino-aprendizagem que o simples compartilhamento online de documentos.
Aprender além dos muros da escola.
Uma das estratégias indicadas por especialistas é o desenvolvimento de planejamentos pedagógicos que minimizem as defasagens dos últimos anos com a adoção de ensino híbrido, capaz de integrar aulas presenciais e interações remotas para que a aprendizagem faça parte do dia do estudante por mais tempo. O uso de dispositivos móveis, além de versatilidade ao ensino, também deve oferecer segurança para que alunos e professores mantenham seu uso pedagógico, mesmo fora da instituição.
Capacitação de professores.
A ausência de alfabetização digital já vinha trazendo lentidão e déficits educacionais mesmo antes da pandemia. Durante o isolamento as tecnologias provaram o quanto são absolutamente essenciais e deixaram de ser uma opção. A capacitação de professores deve ser incluída pelas lideranças como essenciais para que o ensino-aprendizagem da era digital traga resultados, significado e relevância para a comunidade escolar.
O ensino precisa ser reinventado para se conectar à nova realidade.
O desenvolvimento das habilidades socioemocionais, que já é uma realidade na BNCC, será uma das bases mais importantes para a readaptação dos alunos em seus novos ritmos, objetivos e formas de aprendizagem. As tecnologias educacionais oferecem a oportunidade de estimular a criatividade, o pensamento crítico e a colaboração, promovendo o protagonismo do aluno e a descoberta de talentos adormecidos, além de engajar por seu alto contexto com a realidade do estudante.
Apoio às lideranças e equipes.
Transformar a educação é uma tarefa que pode ser simples com a parceria certa. Com o apoio e as ferramentas adequadas, é um processo que acontece de forma consistente e segura, conquistando todos da comunidade escolar, trazendo inspiração e motivação. Busque sempre parceiros que atuem nas esferas técnica, pedagógica e administrativa, para que a implementação seja algo simples e natural. A instituição precisará de integração, proatividade, suporte, cursos, treinamentos e materiais que transformem a cultura digital da escola por completo.
Agilidade na adaptação é essencial para as escolas.
A velocidade e a qualidade na adaptação ao ensino remoto foi um fator considerado por muitos responsáveis em decisões de matrículas nos últimos anos. Essa experiência mostra como um apoio completo pode fazer toda a diferença na competitividade mercadológica da instituição. A tecnologia agora faz parte da vida da comunidade escolar e uma integração ágil, simples, intuitiva, bem planejada, escalável e totalmente compatível com sistemas e aplicativos já utilizados são aspectos, entre outros, que devem nortear a escolha das tecnologias educacionais e parceiros na implementação.
O ensino atual deve atender ao desenvolvimento integral e essencial do aluno e apoiá-lo em seus novos desafios educacionais, dando segurança e promovendo a sua autoestima para que não sofram impactos na sua vida adulta pessoal e profissional.
Há tempo para essa recuperação e a Sejunta, uma Apple Authorised Education Specialist reconhecida pela Apple, está aqui para ajudar a conectar a sua escola a esse futuro. No nosso e-book “Reorganizando a escola no pós-pandemia” vamos dos desafios, às soluções e primeiros passos dessa trilha. Baixe gratuitamente e conte com a gente!