Muito já foi dito sobre as vantagens da tecnologia na educação, inclusive, que existem soluções que também trazem rentabilidade à instituição de ensino. Porém, para que ganhos pedagógicos e financeiros possam ser obtidos, é necessário seguir um padrão de boas práticas na implementação e cuidar para que o parque não sofra com obsolescência precoce.
Uma tecnologia se torna obsoleta quando deixa de atender às necessidades atuais da instituição por não oferecer mais benefícios significativos à aprendizagem, quando é ultrapassada por versões mais avançadas, quando não é mais suportada pelo fabricante ou quando se torna incompatível com outras novas tecnologias e padrões do mercado.
Um dos impactos negativos na aprendizagem é a limitação no acesso a formatos e conteúdos educacionais engajadores e relevantes, pois tecnologias obsoletas podem não suportar os métodos de ensino mais recentes e inovadores, como aprendizado personalizado, gamificação e avaliação formativa, por exemplo.
Tecnologias desatualizadas também podem não oferecer recursos para a colaboração e interação eficazes entre alunos e professores, prejudicando a experiência de aprendizagem. Além disso, a instituição de ensino que oferece tecnologias ultrapassadas pode sofrer com o desinteresse dos estudantes, que estão acostumados a interagir com tecnologias mais avançadas em seu cotidiano.
Com a evolução das práticas pedagógicas, uma tecnologia obsoleta pode não ser capaz de preparar estudantes para o mercado de trabalho adequadamente, com conhecimento digital sendo cada vez mais exigido, assim como habilidades socioemocionais que são amplamente desenvolvidas pelo uso das tecnologias na escola.
Para evitar esses cenários, existem algumas atitudes que podem postergar a desatualização de uma tecnologia, ou mesmo minimizar os impactos financeiros decorrentes de uma necessidade de renovação do parque.
Conheça algumas dessas estratégias:
- Planejamento: antes de adotar uma tecnologia, avalie a sua capacidade de evoluir e se adaptar às futuras necessidades. Escolha soluções que possam ser atualizadas e expandidas ao longo do tempo, além de serem robustas e duráveis física e tecnicamente. No planejamento, as lideranças devem decidir o que realmente precisam para uma implementação significativa, evitando investimentos equivocados e desperdício, já que os equipamentos podem ser subutilizados e não trazer valor ao ensino-aprendizagem.
- Compreensão: ao adotar tecnologias educacionais é necessário antes compreender seu significado, valor, poder de transformação e as principais demandas dos alunos. Sem esse conhecimento o investimento se torna obsoleto em pouco tempo.
- Engajamento da comunidade escolar: é essencial que toda a comunidade, incluindo colaboradores, professores, alunos e responsáveis estejam motivados e engajados para o uso das tecnologias educacionais. Contar com o apoio dessas pessoas é definitivo, ou seja, sem elas, recursos não passarão de amontoados de objetos sem sentido. Quanto mais pessoas a favor da transformação, mais rápida e eficiente ela se torna.
- Acompanhamento das tendências: mantenha-se atualizado sobre as tendências e avanços tecnológicos relevantes para o seu setor, para identificar oportunidades de atualização ou substituição de tecnologias obsoletas. A busca constante de atualizações deve fazer parte da rotina de todos que desejam se manter conectados.
- Infraestrutura: para garantir a eficiência no uso das tecnologias, é essencial contar com uma infraestrutura adequada, incluindo internet de qualidade, rede bem distribuída e aquisição criteriosa de aparelhos.
- Atualizações e manutenção: garanta suporte técnico proativo para implementação, atualização e manutenção das tecnologias, seja por meio de atualizações de software, manutenções preventivas ou substituição de componentes obsoletos.
- Investimento em capacitação: oferecer treinamento adequado para professores e funcionários, garantindo que saibam como utilizar efetivamente as tecnologias disponíveis e que possam integrá-las de forma significativa no processo de ensino-aprendizagem, evitando que se tornem ferramentas apenas substitutivas e sem valor transformador para a educação.
- Avaliação periódica: realize avaliações regulares para verificar se a tecnologia ainda atende às necessidades da instituição de ensino e da comunidade escolar como um todo. É essencial manter o acompanhamento técnico, pedagógico e administrativo para aperfeiçoar processos, corrigir inconsistências e manter a velocidade necessária para acompanhar as transformações digitais externas.
- Parcerias estratégicas: estabeleça parcerias com fornecedores confiáveis que ofereçam suporte contínuo e que estejam comprometidos com a escola e com o desenvolvimento e atualização das tecnologias.
- Aquisições inteligentes: opções como leasing operacional e aluguel permitem diluir o investimento mensalmente e facilita a renovação dos aparelhos quando necessário. Busque também equipamentos com alto valor residual para maior vantagem financeira na hora da troca do parque.
Ao adotar essas medidas, é possível prolongar a vida útil e a relevância das tecnologias, evitando que se tornem obsoletas prematuramente.
Como investir em tecnologias educacionais com rentabilidade.
Investir em tecnologia educacional já não é uma opção, mas somente um projeto bem planejado e executado tem o poder de transformar usuários comuns em protagonistas de novas formas de produzir, aprender e ensinar, dando significado ao seu uso.
Diante das expectativas sociais atuais e da necessidade de formação adequada para um futuro promissor, adotar tecnologias educacionais também é uma necessidade latente do ponto de vista mercadológico, devido à acirrada concorrência entre as instituições de ensino.
Em tecnologia educacional, os custos envolvem o desenvolvimento de projetos pedagógicos inovadores, formação de professores, aquisição de dispositivos e softwares de qualidade, configuração e manutenção de equipamentos, estrutura digital, suporte técnico-pedagógico, privacidade e segurança de dados. E por isso é importante escolher tecnologias e parceiros que ofereçam soluções completas, apoiando a escola em todas as fases estratégicas e operacionais, pois o sucesso do projeto está ligado à eficiência em todos os aspectos e etapas da implementação.
Uma ótima maneira de avaliar o custo de aquisição é usando o ROI (Retorno Sobre o Investimento). Essa métrica permite que o gestor saiba quanto a instituição ganhou com o investimento realizado, e sua fórmula é simples: ROI = (receita gerada - custos e investimentos) / custos e investimentos. Você pode conferir no e-book “ Como investir em tecnologia na minha escola? ” como aplicar a fórmula e visualizar exemplos.
Planejamentos bem elaborados permitem que instituições de ensino de qualquer porte realizem investimentos em soluções tecnológicas educacionais, atendendo às necessidades específicas de cada escola. A aquisição pode ser ajustada ao orçamento sem comprometer o sucesso do projeto, desde que sejam consideradas tecnologias de fácil implementação que ofereçam resultados significativos ao ensino-aprendizagem, com flexibilidade, mobilidade, recursos inovadores, desempenho, personalização tanto no uso individual ou compartilhado e segurança a todos os usuários.
No processo de compra de dispositivos, além da opção direta, existem soluções financeiras que trazem maior liberdade de escolha e até mesmo economia. Algumas tecnologias, como o iPad, também oferecem alto valor residual que reduzem as parcelas, e benefícios fiscais que chegam a quase 43%:
Locação
Na locação, as parcelas têm valor menor em relação a um financiamento convencional, pois ao final do contrato os dispositivos retornam para a empresa. As vantagens deste formato incluem a isenção da responsabilidade de descarte ou armazenamento de tecnologias obsoletas, a possibilidade de renovação do uso dos equipamentos por meio de novo contrato, maior controle financeiro e previsibilidade para realizar a renovação do parque de forma planejada quando necessário.
Leasing
É uma solução flexível, que assim como a locação, reduz os custos iniciais de aquisição, possibilita o melhor controle das despesas por meio de parcelas programadas, exime da responsabilidade de descarte seguro e facilita a troca por equipamentos atualizados. Para a aquisição de tecnologias existem dois modelos de leasing, o financeiro (no final do contrato os dispositivos pertencem à instituição, que pagou 100% do seu valor com o acréscimo dos juros) e o operacional (o cliente paga pelo uso dos dispositivos, ficando a decisão de compra dos mesmos para o final do contrato).
Não existe “fórmula pronta” e para cada instituição de ensino há um modelo de aquisição mais adequado para atender aos objetivos pedagógicos e institucionais com rentabilidade financeira.
A Sejunta é uma Apple Authorised Education Specialist e tem como objetivo transformar a educação. Em parceria com a Apple, oferece soluções completas para escolas, auxiliando em todas as etapas do uso de tecnologias digitais. A qualidade dos dispositivos e aplicativos da Apple, juntamente com seus valores, garantem longevidade, segurança e retorno sobre o investimento.
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